tag:blogger.com,1999:blog-290314752930532342024-03-05T07:46:34.894-03:00Um postal para um amigoMeg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.comBlogger598125tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-6065760262035902062020-11-17T16:08:00.003-03:002020-11-18T13:35:17.353-03:00A mensagem do Xamã<iframe frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/PUdo0NhjJGU" width="480"></iframe> <div><br /></div><div><br /></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;">Ficha Técnica "A Mensagem do Xamã"
Realização: Fórum de Lideranças Yanomami e Ye'kwana e Campanha #ForaGarimpoForaCovid
Conceito e criação: Bruno Weis e O.R.C.A.
Roteiro e Direção de Arte: O.R.C.A.
Produção: Mini Estúdio
Produção em Boa Vista (RR): Marília Senlle
Direção: Rodrigo Pimenta
Edição: Gustavo Ribeiro
Gráficos: Pedro Santos
Pesquisa de Imagens: Isabela Mota
Trilha sonora original: Beto Villares
Locução: Dário Vitório Kopenawa
Produção musical: Beto Villares e Erico Theobaldo
Efeitos sonoros: Fil Pinheiro
Violoncelo: Rafael Cesario
Mixagem: Beto Villares
Produção executiva: Paula Tesser
Supervisão: Davi Kopenawa e Dário Vitório Kopenawa
Apoio: Instituto Socioambiental, Amazon Watch, Greenpeace Brasil, Rainforest Foundation US e Rainforest Foundation Norway
</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;">Assine: <a href="https://www.foragarimpoforacovid.org" rel="nofollow" target="_blank">https://www.foragarimpoforacovid.org</a></span></div>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-43742161253477488912020-06-08T19:15:00.000-03:002020-06-09T22:24:05.554-03:00Projeto Fotografias por Minas<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzmuu9HuXYxMFOBTHkk2h4S05q4mE3BEyzsCOvIMYvZBpALhC4BaNuef9vFjJH0DdbIQ6SB67zOqfkbiB4D' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>
</div>
<div>
<br /></div>
<span style="font-family: arial;">"Para imaginar um mundo novo": Fotografias por Minas, ação solidária em meio à pandemia de coronavírus, conta com a adesão de mais de 300 profissionais da fotografia. O valor arrecadado será direcionado para projetos sociais. As doações poderão ser feitas no site <a href="https://www.fotografiasporminas.com.br/" rel="nofollow" target="_blank">fotografiasporminas</a>, até 12 de junho.</span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-59028283183904027622020-05-03T12:46:00.000-03:002020-05-03T15:20:36.103-03:00Sebastião Salgado: Petição para proteger indígenas da Covid-19<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyVKg6KcEl-ZA0RWckR6GMPUgCrAF17n8zMS0RCOJmIrxXf0sSIMsEDB6TsOZd8BAptMIm1h9sGuC4IuEb7' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O fotógrafo Sebastião Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado lançam campanha contra extermínio indígena por Covid-19: "Os povos indígenas do Brasil enfrentam uma ameaça extrema à sua própria sobrevivência devido à pandemia de coronavírus. Há cinco séculos atrás, esses grupos étnicos foram dizimados por doenças trazidas pelos colonizadores europeus. Desde então, sucessivas crises epidemiológicas mataram a maioria de suas populações. Agora, com esse novo flagelo se espalhando rapidamente por todo o Brasil, povos indígenas, como aqueles que vivem isolados na Bacia Amazônica, podem ser completamente eliminados, uma vez que não têm defesa contra o Coronavírus. Sua situação é duplamente crítica, porque os territórios reconhecidos para uso exclusivo dos povos indígenas estão sendo invadidos por atividades ilegais de garimpeiros", alerta Salgado no manifesto.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Entre os signatários da petição, disponibilizada pela plataforma Avaaz para novas adesões, figuram nomes como Paul McCartney, Madonna, Chico Buarque, Oliver Stone, Carlos Nobre, Meryl Streep, Gisele Bündchen, Glenn Close, Brad Pitt, Richard Gere, Pedro Almodóvar e Fernando Meirelles (O2 Filmes), que produziu o vídeo da campanha. Ajude a proteger os povos indígenas da Amazônia do Covid, assine a petição / Link <a href="https://secure.avaaz.org/po/community_petitions/presidente_do_brasil_e_aos_lideres_do_legislativo__ajude_a_proteger_os_povos_indigenas_da_amazonia_do_covid19" rel="nofollow" target="_blank">Avaaz</a></span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-24517871323424140182020-03-31T17:40:00.000-03:002020-03-31T17:40:04.207-03:00The Photographers' Gallery: Bert Hardy<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-tElF2tuqc3M/XoOloTGqBtI/AAAAAAAAJWA/wVzw6RI0TukcxXoDEY-rJjuKkmMzotngACLcBGAsYHQ/s1600/Bert%2BHardy%2B1949%2Bthe%2Bphotographers%2Bgallery.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="408" data-original-width="594" height="438" src="https://1.bp.blogspot.com/-tElF2tuqc3M/XoOloTGqBtI/AAAAAAAAJWA/wVzw6RI0TukcxXoDEY-rJjuKkmMzotngACLcBGAsYHQ/s640/Bert%2BHardy%2B1949%2Bthe%2Bphotographers%2Bgallery.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Para todo lugar que olho, e na maioria das vezes olho, vejo fotografias." Bert Hardy
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foto © Bert Hardy, Cockney Life at the Elephant and Castle, 1949 / acervo The Photographers' Gallery / Link <a href="https://thephotographersgallery.org.uk/content/print-sales" rel="nofollow" target="_blank">The Photographers Gallery Print Sales</a></span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-45092872163614805932020-01-22T00:47:00.000-03:002020-01-22T00:47:32.499-03:00Mostra Retratos de Mulheres por Mulheres<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-cI0qS3CMZuY/XifAQkr-TvI/AAAAAAAAJVQ/8SALTjK-GMwCmhokaCFkdXOw4MDFvEaQACLcBGAsYHQ/s1600/Claudia%2BAndujar%2BOpik%2Bi%2Btheri%2B1977.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="748" data-original-width="1133" height="422" src="https://1.bp.blogspot.com/-cI0qS3CMZuY/XifAQkr-TvI/AAAAAAAAJVQ/8SALTjK-GMwCmhokaCFkdXOw4MDFvEaQACLcBGAsYHQ/s640/Claudia%2BAndujar%2BOpik%2Bi%2Btheri%2B1977.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com a exposição Retratos de Mulheres por Mulheres, curadoria de João Kulcsár, a Galeria de Fotos do Centro Cultural Fiesp apresenta ensaios de importantes fotógrafas como Claudia Andujar, Maureen Bisilliat, Cris Bierrenbach, Marcela Bonfim, Luisa Dörr, Denise Camargo, Ana Carolina Fernandes, Claudia Jaguaribe, Coletivo AMAPOA, Denise Camargo, Dorothea Lange, Elza Lima, Isis Medeiros, Haley Morris-Cafiero, Júlia Pontés, Mara Erlich, Monica Zarattini, Nathalie Daoust, Rosa Gauditano, Rania Matar, Vânia Toledo, Rosangela Rennó.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Centro Cultural Fiesp / Realização SESI São Paulo. Exposição: de 25 de janeiro a 3 de maio de 2020.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foto © </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Claudia Andujar, Jovem mulher Opik i theri, 1977</span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-18006443759963697202019-11-10T15:48:00.000-03:002019-11-10T15:50:10.121-03:00Arnaldo Antunes: O real resiste<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/wx_Pd-rpEhc/0.jpg" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/wx_Pd-rpEhc?feature=player_embedded" width="560"></iframe></div>
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Arnaldo Antunes, O real resiste. Direção e edição, Fred Siewerdt. Co-direção, Marcia Xavier. Imagens, Mídia Ninja. Voz Arnaldo Antunes, violão de nylon, Cézar Mendes, baixo, guitarra e violão de 12 cordas, Dadi Carvalho, piano, Daniel Jobim, violão de aço, Chico Salem. Produzido por Arnaldo Antunes e Gabriel Leite. Edição e mixagem, Gabriel Leite / Estúdio Casa da Lua. Masterização, Maurício Gargel Audio Mastering. Produção executiva e management, Caru Ziber / Libertà Arte. Gravado no Estúdio Canto da Coruja, por Gabriel Leite, em Piracaia, SP, em julho de 2019. Realização Rosa Celeste.</span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-39954899764477974852019-10-10T20:18:00.002-03:002019-11-10T15:38:39.264-03:00Robert Frank, June e uma pedra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/-6OLb-EL8cw" width="560"></iframe></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A "pedra da bondade" que vai parar nas mãos de Robert Frank (1924-2019) e June, em 24 de maio de 2019.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Stone of Kindness / Projeto de </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">©</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Ethan Neville</span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-11392129679972990562019-10-04T20:47:00.002-03:002020-12-14T17:30:56.332-03:00Valda Nogueira: Imagens Humanas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-xOlNVoeiTMg/XZfQ7gZz0HI/AAAAAAAAJP0/UQDr0iWsORQpDqwVVKdvQs3gNi9t1CPCACLcBGAsYHQ/s1600/Valda%2BNogueira.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="816" data-original-width="1281" height="406" src="https://1.bp.blogspot.com/-xOlNVoeiTMg/XZfQ7gZz0HI/AAAAAAAAJP0/UQDr0iWsORQpDqwVVKdvQs3gNi9t1CPCACLcBGAsYHQ/s640/Valda%2BNogueira.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Valda Nogueira </span><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">(1985-2019) documentou </span><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">comunidades tradicionais nas áreas rurais em diversos estados brasileiros. Fotografou agricultores, paisagens, apanhadores de flores sempre-vivas e outros grupos de origem camponesa. Fotografava o modo de vida que a envolvia — coisas humanas.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Foto </span><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">© </span><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Valda Nogueira / Imagens Humanas: Maria Severina da Silva e Eduardo na cozinha de uma pequena propriedade do sítio da Boa Vista na comunidade rural Barra de Santa Rosa, Paraíba, 2013.</span><br /><br />
<br />Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-36732479576718729512019-09-25T20:38:00.002-03:002019-09-28T12:40:17.785-03:00Robert Frank (1924-2019)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-FM0pmOfvfJQ/XYuUk9BU-YI/AAAAAAAAJPI/OwoNWoxCyIAJpMAfQCpu8lRGPBYNn9KeACEwYBhgL/s1600/Robert%2BFrank%2BReno%2B1955%2BUmpostal.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="746" data-original-width="1068" height="446" src="https://1.bp.blogspot.com/-FM0pmOfvfJQ/XYuUk9BU-YI/AAAAAAAAJPI/OwoNWoxCyIAJpMAfQCpu8lRGPBYNn9KeACEwYBhgL/s640/Robert%2BFrank%2BReno%2B1955%2BUmpostal.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nascido em Zurique, Suíça, Robert Frank trabalhou como assistente de fotografia para Hermann Segesser e Michael Wolgensinger antes de se mudar para os Estados Unidos em 1947. Alexey Brodovitch o contratou para a equipe de fotógrafos da revista Harper's Bazaar, apresentando-lhe à Leica 35 mm. Participou de duas exposições, 51 American Photographers e The Family of Man. Em 1953, Frank documenta a vida cotidiana de Ben James, um minerador de 53 anos do País de Gales, que trabalhava nas minas de carvão desde os 14 anos de idade. Sua primeira exposição individual Robert Frank: Photographer, foi realizada em 1961, no Art Institute of Chicago. Frank ganhou a primeira bolsa Guggenheim para fotografia concedida a um estrangeiro e a usou para viajar pelos Estados Unidos entre 1955 e 1956, percorrendo mais de 30 estados em um carro usado. The Americans, seu livro baseado na viagem foi lançado inicialmente em Paris em 1958, e no ano seguinte nos Estados Unidos. Organizado de acordo com um critério visual, em vez de geográfico ou cronográfico, o livro mostra os Estados Unidos como Frank o via, e não como o país provavelmente gostaria de ser visto. Nas fotos de</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Frank</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> as pessoas aparecem quase sempre com os olhares perdidos, ao mesmo tempo, transmitem dignidade. The Americans, o testemunho pessoal de Frank, é um marco na história da fotografia. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na década de 1950, passou a se dedicar ao cinema, consolidando sua reputação de diretor de vanguarda ao dirigir Pull My Daisy (1959), com roteiro do escritor da geração beat Jack Kerouac e protagonizado pelo poeta Allen Ginsberg. Em 1972, depois de escrever sua biografia The Lines of My Hand, Frank se inspirou a retornar à fotografia.
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-rYmOTmrxk2M/XYur5F32A2I/AAAAAAAAJPU/A2mPHso8HEI1w2zdk_AIVMvhIviH9fgEACEwYBhgL/s1600/Gerhard%2BSteidl%2BRobert%2BFrank%2BUmpostal.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="678" data-original-width="1018" height="426" src="https://1.bp.blogspot.com/-rYmOTmrxk2M/XYur5F32A2I/AAAAAAAAJPU/A2mPHso8HEI1w2zdk_AIVMvhIviH9fgEACEwYBhgL/s640/Gerhard%2BSteidl%2BRobert%2BFrank%2BUmpostal.jpg" width="640" /></a></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esta foto tirada por Gerhard Steidl, editor, designer, curador e fundador da Steidl, uma das Editoras mais influentes de todo o mundo, mostra o momento em que Frank folheava o catálogo da exposição Robert Frank, Books and Films, 1947-2018, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">exibida no Museum der Moderne Salzburg, Áustria. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Uma retrospectiva de sua carreira artística, com destaque para os filmes de Frank, que foram cuidadosamente restaurados e recentemente digitalizados.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tanto a exposição como o catálogo foram planejados em estreita colaboração entre Frank e seu editor e curador, Gerhard Steidl. O catálogo da exposição, uma edição especial do jornal alemão Süddeutsche Zeitung, seguindo seu design e formato original, e impresso em papel jornal, traz entrevistas, artigos, cartas e depoimentos, juntamente com uma série de fotografias. O design gráfico do catálogo torna-se parte constitutiva da exposição, onde as fotos de Frank foram reproduzidas em uma impressora jato de tinta e impressas em papel jornal com até três metros de comprimento, pendurado diretamente na parede, sem moldura. Ele ficou feliz com este projeto. Nas palavras de Frank: "Barato, rápido e sujo, é assim que eu gosto!" </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Robert Frank foi um artista discreto e o fotógrafo mais triste e mais verdadeiro.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Foto © Robert Frank, Reno, Nevada,1955, <a href="https://www.danzigergallery.com/artists/robert-frank" rel="nofollow" target="_blank">Danziger Gallery</a> / Foto © Gerhard Steidl, Robert Frank, Mabou, Canadá, setembro 2014, cortesia de Steidl Verlag: <a href="https://steidl.de/Books/Robert-Frank-Books-and-Films-1947-2018-3135376160.html" rel="nofollow" target="_blank">Robert Frank, Books and Films, 1947-2018</a>. (Photo Box: bringing the great photographers into focus, org. Robert Koch, Thames & Hudson, 2009 / Juliet Hacking, Tudo sobre fotografia, tradução Fabiano Morais, Fernanda Abreu e Ivo Korytowski, Sextante, 2012)</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span><br />
</span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-2383568405790318462019-06-03T22:04:00.002-03:002019-06-03T22:04:43.064-03:00Brasil: corações<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyC9kagVVYgyi823nssUr8rqrDJECCGsDEu_PA_IqmHYyBxMUARZ81rkgHE89lJ56uiJYAqwwDC1EbM0ICo' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um vídeo de <a href="https://www.instagram.com/loirocunha/?hl=pt-br" rel="nofollow" target="_blank">@loirocunha</a> e <a href="https://www.instagram.com/julinhoandrade/?hl=pt-br" rel="nofollow" target="_blank">@julinhoandrade</a>. Imagens Loiro Cunha, Julio Andrade e Carol Quintanilha.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Imagens capturadas no dia 15 de maio de 2019 . Trilha sonora Coração de Estudante, de Milton Nascimento e Wagner Tiso.</span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-43253434080310774012018-11-15T14:34:00.001-02:002019-10-04T01:22:42.720-03:00Art kane: Harlem 1958 - 60 anos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-wG_un5yiMaE/W-tOGCrZSqI/AAAAAAAAJCY/Ay4KWPbOf2I6pbBhQhWdMR7b8gJnb3b1ACLcBGAs/s1600/Art%2BKane%2B1958%2BUm%2Bpostal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="536" data-original-width="807" height="265" src="https://2.bp.blogspot.com/-wG_un5yiMaE/W-tOGCrZSqI/AAAAAAAAJCY/Ay4KWPbOf2I6pbBhQhWdMR7b8gJnb3b1ACLcBGAs/s400/Art%2BKane%2B1958%2BUm%2Bpostal.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Lançado pela Wall of Sound Editions, o livro Art Kane: Harlem 1958, homenageia os 60 anos da imagem </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">que entrou para a história da fotografia: </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Great Day in Harlem (Um Grande Dia no Harlem), como a fotografia ficaria conhecida. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em 1958, Art Kane (1925-1995) </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">conseguiu reunir os maiores nomes do jazz. Para acalmar os 57 músicos, vizinhos e crianças do bairro, o fotógrafo </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">com sua câmera Hasselblad, e </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">posicionado do outro lado da rua, usou uma edição do jornal New York como megafone e gritou várias vezes: "OK, olhem para cá, vamos acabar logo com isso, vamos fazer a foto e ir pra casa.." </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A foto foi publicada </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">na revista Esquire, em 12 de agosto de 1958.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fotografias </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">© </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Art Kane (Dizzy Gillespie, They Can't take that Away From Me, George & Ira Gershwin) / Art Kane, Master of Contemporary Photography - The persuasive image, Thames and Hudson, 1974)</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dx6yAmSC0hG7XR8T2Az1aEPbMuz3ui57envRTHB9i09ntYtoWmBmVFtqnSC29p_o3joOr8s8sRQEKUsLyh_' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-62499836914912197262018-08-03T20:34:00.001-03:002018-08-03T20:34:10.412-03:00Walker Evans: Alabama<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-SEFKOlStzy8/W2TfS-t9BwI/AAAAAAAAI9g/NcNoZt6WsFQTkF_TjEXyTWtVPc_KGQRAACLcBGAs/s1600/Walker%2BEvans%2BAlabama.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="769" data-original-width="973" height="504" src="https://2.bp.blogspot.com/-SEFKOlStzy8/W2TfS-t9BwI/AAAAAAAAI9g/NcNoZt6WsFQTkF_TjEXyTWtVPc_KGQRAACLcBGAs/s640/Walker%2BEvans%2BAlabama.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma fotografia documental da vida cotidiana de Walker Evans (1903-1975).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foto: © </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Walker Evans: Furniture store sign, Birmingham, Alabama, 1936 (The Metropolitam Museum of Art)</span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-23055657933316760292015-08-03T23:38:00.000-03:002018-08-01T15:30:17.107-03:00André Cypriano: Exposição Rocks of Imagination<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-tVcyfGLHxKQ/VcAjY75hJXI/AAAAAAAAIyY/Fh69n43a2zA/s1600/convite_web_AC_02_curva.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-tVcyfGLHxKQ/VcAjY75hJXI/AAAAAAAAIyY/Fh69n43a2zA/s400/convite_web_AC_02_curva.png" width="399" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Convite / Galeria Paralelo (clique na imagem para ampliar)</span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-32607003649308258542015-06-22T15:58:00.000-03:002018-08-01T15:36:19.663-03:00Weegee: The Village<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2wea-Bb959U-eSfA7WNqz4mh2pn98WsY46pe8uzeEXptmR_B1DoBebzmZtj3_LuAr5DFKVi0Jc_heP50mfVUk2lHXcmhdjPgsDoU92bB7RgRwn8QxYv5XzY48bFjvnoTRpvqmaNEGmfM/s1600/Weegee+Village+1940-50+Um+postal.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2wea-Bb959U-eSfA7WNqz4mh2pn98WsY46pe8uzeEXptmR_B1DoBebzmZtj3_LuAr5DFKVi0Jc_heP50mfVUk2lHXcmhdjPgsDoU92bB7RgRwn8QxYv5XzY48bFjvnoTRpvqmaNEGmfM/s640/Weegee+Village+1940-50+Um+postal.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Weegee (1899-1968) nasceu com o nome Usher Fellig, na Ucrânia, e emigrou para os Estados Unidos em 1910 (mais tarde anglicizado para Arthur Fellig). "Weegee, que recebeu esse apelido graças ao seu faro extraordinário para achar uma boa matéria (Weegee em inglês designa o tabuleiro Ouija usado em sessões espíritas), conseguia ser o primeiro fotógrafo na cena do crime porque em 1938 se tornou o primeiro cidadão autorizado a usar um rádio de ondas curtas para monitorar as transmissões da polícia. Weegee publicou em 1945 seu primeiro livro, Naked City, e um ano depois seu segundo livro, Weegee’s People. Começou a produzir fotografias distorcidas que apareceram em seu terceiro livro, Naked Hollywood (1953). Sua autobiografia, Weegee by Weegee, foi publicada em 1961." (Tudo sobre Fotografia, Sextante, 2012). </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O livro The Village, publicado em 1989, contém o layout, a seleção e sequência das fotos sem legendas e o texto de introdução que Weegee deixou pronto antes de morrer. Para ele, o projeto é a lembrança de um lugar em processo de desaparecimento. Na época, prédios históricos foram demolidos para a construção de novos centros educacionais. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sua narrativa não deixa dúvidas de que o fotógrafo sente-se integrado e participante do roteiro que está apresentando — sua própria história. Se, por um lado, suas fotografias proporcionam conhecimento sobre a vida cultural no Greenwich Village, o bairro mais badalado de Nova York nas décadas de 1940 e 1950, por outro, seu texto revela um descontraído e doce Weegee.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-LAJqrhEIwWQ/VYW9L8ssZTI/AAAAAAAAIuc/EsbMLcJa5t4/s1600/Weegee%2BVillage%2BUmpostalparaumamigo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-LAJqrhEIwWQ/VYW9L8ssZTI/AAAAAAAAIuc/EsbMLcJa5t4/s640/Weegee%2BVillage%2BUmpostalparaumamigo.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eu amo Greenwich Village (...). As pessoas migram para o Village porque é um bairro diferente ou para encontrar sua alma gêmea (...). Freud é o autor preferido. Village está repleto de pessoas criativas: escritores, estudantes de arte, músicos e dançarinos à espera da descoberta de seus talentos. No entanto, se você der de cara com um sujeito que sabe compor uma música, viaja de avião, usa cavanhaque, gravata borboleta e fuma cachimbo… ele não é nenhum gênio. A vida noturna é abundante em Village. A Broadway agora é chamada de "Cinderela" porque tudo acaba à meia-noite. O melhor horário para conhecer a boemia é a partir das dez horas da noite, quando começa a esquentar (fique longe do lugar aos sábados, quando atrai turistas e curiosos). Sheridan Square é um bom lugar para começar. Atravessando a praça, o Riviera é o local mais amigável da cidade. Beba um copo de cerveja pelo preço de 15 centavos no Bar Louis, é refrescante e o exercício lhe fará bem. Mas não fique por muito tempo em um só lugar. Caminhe pela MacDougal e pare para ler os anúncios no quadro de aviso do Gaslight Coffee House, você não vai querer misturar café e cerveja. Em seguida, vá até o Bar San Remo para ver o que está acontecendo. Se ainda estiver sozinho, há algo errado com você. Mas não desista e nunca perca a esperança, a última parada é no Lenny, West 10th Street. Tenha muito cuidado com as garotas do Bronx e Brooklyn, elas estão sempre à procura de alguém (um John) para pagar um jantar com vinho e depois levá-las para casa de taxi. Tem festa no Village pelo menos uma vez por semana, normalmente acontece num loft, todos sentados no chão, com olheiras profundas sob os olhos, enquanto alguém toca o bongô (...). As garotas do Village parecem ser de outro planeta, como se pudessem atravessar paredes e uma capacidade inesgotável de beber cerveja. Domingo é um grande dia no Village. Washington Square Park reúne pessoas de todas as idades. Os jovens levam banjos e gaitas e cantam canções folk. E então chega à noite, o parque fica quase deserto, exceto por alguns casais aqui e ali. Na segunda-feira, eles voltam à rotina, cansados… olhando pela janela… olhando… procurando.
</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fotos: ©</span> <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Weegee (Portrait of Maurice, Prince of Bohemia holding The Villager newspaper, San Remo Bar, Greenwich Village, Nova York, 1954) / (Woman, seen from behind, wearing a dress with an exposed back, seated at a table smoking a cigarette) / (Man with one raised arm, the other arm holding a cigarrette, and woman, holding a bottle, they are wearing costumes, almost naked and perhaps dancing, at a ball at the Astor) / (Man biting the hair of a woman, perhaps while dancing, as a coustumed crowd looks on, at a party in Greenwich Village) / ( Weegee, The Village. Editor Robert Drapkin, copyright </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">©</span> <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Wilma Wilcox, Da Capo Press, 1989) / ( Reproduções ICP - International Center of Photography)</span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-38068340404650420292015-06-17T15:12:00.003-03:002018-08-01T15:43:27.292-03:00Gregory Heisler: o retrato de Luis Sarría<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8bVLYE7ktmRVF5y37ljHxicdgnkKXyqqihCfH8gs7w4AZ4vyfiDIdsnDZSeo6wOHplAFjxOb5594kTanbiQsBdb329u62ORSo3WmnZNsYmxtemz6QM3sUrPIknJx8X7RX_gXuE4z3tQg/s1600/Gregory+Heisler+Luis+Sarria.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8bVLYE7ktmRVF5y37ljHxicdgnkKXyqqihCfH8gs7w4AZ4vyfiDIdsnDZSeo6wOHplAFjxOb5594kTanbiQsBdb329u62ORSo3WmnZNsYmxtemz6QM3sUrPIknJx8X7RX_gXuE4z3tQg/s1600/Gregory+Heisler+Luis+Sarria.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Gregory Heisler ganhou prêmios importantes, como o Prêmio Alfred Eisenstaedt e Leica Medal of Excellence, e é conhecido por seus retratos e ensaios publicados nas revistas Life, Esquire, Geo, The New York Magazine, entre outras. Atuou no campo da publicidade para clientes como American Express, Benson & Hedges, Dewar's, Merrill Lynch, Nike e Zocor.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O seu livro </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Gregory Heisler: 50 Portraits: Stories and Techniques from a Photographer's Photographer, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">apresenta uma coletânea de retratos de atores, atletas, líderes políticos e outras personalidades que fotografou em quatro décadas de profissão. O livro traz ainda histórias sobre as imagens, descrevendo em detalhes a complexidade de cada momento e as técnicas que usou — ele </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">desmistifica a arte do retrato. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O hábito da leitura e a coleção de livros de fotografia constituem um dos interesses de sua vida. E, por isso mesmo o livro de Heisler é uma referência importante para uma nova geração também ansiosa por livros de fotografia e muita informação.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O retrato de Luis Sarría (1911-1991) integra a série de fotos encomendas por Cathy Mather, editora de fotografia da revista Sports Illustrated, para acompanhar um artigo de Gary Smith, um perfil dos sete profissionais próximos de Muhammad Ali no auge de sua carreira. Sarría nasceu em Cumanayagua, Cuba. Trabalhou como engraxate e nos campos de tabaco. Aos treze anos tornou-se boxeador. Sarría era um bom pugilista, mas o boxe não pagava sequer suas refeições. Em 1943, era o melhor preparador físico de Cuba. Quando Fidel aboliu a prática do esporte, após a revolução em 1959, ele então decide que era a hora de deixar a ilha. Amigo de Angelo Dundee, surgiu a oportunidade de trabalho na famosa 5th Street Gym, em Miami. Lá conheceu Muhammad Ali, que contratou-o para fazer parte de sua equipe como massagista. Sarría aprendeu algumas palavras em inglês. Eles se comunicavam através de sinais.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No dia agendado para a sessão de fotos, Heisler e sua assistente, Monica, foram informados pela esposa de Sarría de que ele não estava se sentindo bem, e envergonhado por sua aparência. Sarría havia contraído uma infecção e seu lábio estava terrivelmente inchado. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como artista e indivíduo criativo, cada projeto desencadeia de antemão uma série de perguntas: equipamento, iluminação, enquadramento, e assim por diante. No entanto, ali era preciso ajustar-se às exigências e às tomadas de decisão. Para o fotógrafo, retratos derivam justamente daí —</span> <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">da negociação silenciosa.</span> <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sarría concorda em se mostrar na varanda da sua casa. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esconde-se fingindo não se esconder. Num gesto instintivo, leva as mãos ao rosto.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Há vários tipos de retratos. Alguns destacam um momento perspicaz; outros capturam um gesto revelador. Alguns são apenas intrigantes mapas do rosto, enquanto outros parecem alcançar debaixo da superfície. O modelo não quer enfrentar a realidade, para o fotógrafo, é tudo que existe, diz.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Heisler é um orador requisitado por diversas instituições de museus e de ensino. Ele construiu uma obra que não se baseia apenas em suas experiências individuais, ela abrange também todo o aprendizado nas suas relações com outros profissionais.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="281" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/100946762" webkitallowfullscreen="" width="500"></iframe> <br />
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A primeira vez que vi a fotografia de Gregory Heisler de Luis Sarría, tratava-se de uma campanha publicitária da Kodak para fotógrafos profissionais, lançada em 1989, e reproduzida no livro Designs for Corporate Image (V + K Publishing, 1994). </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No livro Quando a fotografia é genial </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">(</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Gustavo Gili, 2014), a </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">professora de História e Cultura da Fotografia Val Williams</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">destaca que, uma boa fotografia é mais do que a soma daquilo que trazemos para ela. Ela depende da capacidade do fotógrafo de compor o quadro e utilizar o equipamento mais adequado para cada tipo de fotografia. Seu sucesso também tem a ver com o ângulo de visão, a interação com o assunto e a intenção. Uma fotografia é bem-sucedida, acima de tudo, quando nos lembramos dela.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Foto / Cortesia de © Gregory Heisler (Luis Sarría, Miami, Flórida, 1988. Todos os direitos reservados ao fotógrafo. Gregory Heisler: 50 Portraits: Stories and Techniques from a Photographer's Photographer, com prefácio do ex-prefeito de Nova York Michael R. Bloomberg, Amphoto Books, 2013. Link <a href="http://www.gregoryheisler.com/" rel="nofollow" target="_blank">Gregory Heisler</a>) / (Biografia de Luis Sarría por Enrique Encinosa em The Cyber Boxing Zone)</span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-31168006071460784302015-06-10T22:20:00.000-03:002018-08-01T14:59:09.533-03:00Stefani Kong Uhler: Apocalypse Now<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-1j26j5vuvEA/VXjaqVPtHiI/AAAAAAAAItM/7GrECljVBm0/s1600/Stefani%2BKong%2BUhler%2B1976-1977.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-1j26j5vuvEA/VXjaqVPtHiI/AAAAAAAAItM/7GrECljVBm0/s320/Stefani%2BKong%2BUhler%2B1976-1977.jpg" width="220" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Stefani Kong Uhler atuou na área de still de cinema. Durante o final da década de 1970 e início da década de 1980, fotografou nos sets de Apocalypse Now, direção de Francis Ford Coppola, The Missouri Breaks, de Arthur Penn (1922-2010) e Love and Money, de James Toback, e as fotos fazem parte do acervo da agência Sigma/ Corbis. Em 1979, fez uma série de retratos do cantor, compositor e escritor canadense Leonard Norman Cohen. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Uhler trabalhou para produzir esta foto no set de Apocalypse Now, entretanto, a imagem vem sendo divulgada como o autorretrato de Mary Ellen Mark (1940-2015).</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Foto: ©</span> <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Stefani Kong Uhler (a fotógrafa Mary Ellen Mark e o ator Marlon Brando no set de </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Apocalypse Now, Pagsanjan, Filipinas, 1976)</span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-53642660004043412532015-05-27T21:37:00.000-03:002015-05-27T21:37:14.033-03:00Mary Ellen Mark (1940-2015)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-5fHs1c6H4OM/VWXvBW8a26I/AAAAAAAAIsE/LeRdZwbh2Uw/s1600/Mary%2BEllen%2BMark%2Bbars%2B1977%2BUmpostalparaumamigo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="420" src="http://3.bp.blogspot.com/-5fHs1c6H4OM/VWXvBW8a26I/AAAAAAAAIsE/LeRdZwbh2Uw/s640/Mary%2BEllen%2BMark%2Bbars%2B1977%2BUmpostalparaumamigo.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desde o início de sua carreira em 1962, a documentarista norte-americana Mary Ellen Mark concebeu suas reportagens sem criar estereótipos sociais, mas também fez fotos que poderiam ser vistas como um forte comentário social. Em geral a fotografia que se via era produzida sob encomenda, para editorial ou publicidade. Em 1983, a pedido da revista Life, ela foi a Seattle fotografar crianças que haviam fugido de casa. Adolescentes com histórias individuais a serem contadas de perto. Lá conheceu uma menina de 13 anos apelidada de Tiny, e o início de uma longa saga ao longo de muitos anos. Em 2015, Mark e seu marido, Martin Bell, estavam em campanha (Kickstarter) para arrecadar fundos para um filme sobre Tiny, agora uma jovem senhora com dez filhos. O trabalho de Mark sempre esteve voltado para os mais desfavorecidos, e conquistou elogios internacionais com fotos de prostitutas na cidade de Mumbai, os pobres de Calcutá sob os cuidados de Madre Teresa e os artistas circenses na Índia. Para cada projeto, os doentes mentais de um hospital no Estado de Oregon, a família Damm, casal que vivia num carro com seus filhos em Los Angeles, ou nos sets de filmagem de Alice’s Restaurant, Satyricon, Apocalypse Now e One Flew Over the Cukoo’s Nest, Mark estava apenas tentando produzir fotografias poderosas e verdadeiras.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mary Ellen Mark recebeu inúmeros prêmios, incluindo o Prêmio Cornell Capa do International Center of Photograpphy em 2001.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foto: ©</span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mary Ellen Mark (Casal no bar, Nova York ,1977. Fotografia incluída no projeto American Odyssey)</span><br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="281" mozallowfullscreen="" src="//player.vimeo.com/video/80793010" webkitallowfullscreen="" width="500"></iframe>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-91712822072563407562015-01-02T13:36:00.001-02:002015-01-06T19:21:32.180-02:00Saul Leiter<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-rAG9bMSU4t0/VKxPL4861WI/AAAAAAAAIeE/8OAoOPerdxI/s1600/PF103462.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-rAG9bMSU4t0/VKxPL4861WI/AAAAAAAAIeE/8OAoOPerdxI/s1600/PF103462.JPG" height="412" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Saul Leiter (1923-2013) nasceu em Pittsburgh e estudou teologia em Cleveland. Aos 23 anos, ele abandonou a teologia para seguir carreira como pintor em Nova York. A chegada de Leiter a Nova York provocou mudanças imediatas em seu trabalho, ele logo tomou conhecimento do movimento expressionista abstrato </span>—<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> visitando exposições de Mark Rothko (1903-1970), com quem fez amizade. No final dos anos 40 começou a</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> fotografar por influência do artista plástico e fotógrafo Richard Pousette-Dart (1916-1992). Outras influências, como a obra de Henri Cartier-Bresson (1908-2004), o pioneiro na fotografia de rua, inspiraram o jovem Leiter a dedicar-se profissionalmente à fotografia, mas raramente representam trabalhos fotográficos. Leiter colocou tudo no centro, ao contrário de Cartier-Bresson que equilibrava uma coisa à esquerda com uma coisa à direita. Suas melhores fotos em preto e branco foram produzidas quase sem nenhuma técnica composicional. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Leiter desenvolveu uma grande admiração pelos mestres da fotografia na França, mencionando Nègre, Nadar, Atget e Julia Margaret Cameron. Sua lista de fotógrafos notáveis inclui também os trabalhos de Jacob Riis, Lewis Hine e Irving Penn. Leiter dedicou igual atenção tanto à pintura, escultura e desenho, quanto à fotografia. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Seu conhecimento em arte aliava-se a uma intensa curiosidade sobre os livros da extraordinária biblioteca de seu pai, um rabino com a firme convicção que fotografia era praticada por "vagabundos". "M</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">inha família ficou muito triste por eu ter me tornado um fotógrafo </span>—<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> disse Leiter em uma entrevista de 2009 </span>—, <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">profundamente triste." </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No início da década de 1950, ele mostrou seu portfólio a Edward Steichen (1879-1973), o então diretor do departamento de fotografia do Museum of Modern Art de Nova York, e cinco fotos em preto e branco de Leiter foram incluídas na exposição coletiva intitulada Always the Young Strangers (Sempre os Jovens Estranhos), em 1953. O fotojornalista W. Eugene Smith (1918-1978) o apresentou a Alexey Brodovitch (1898-1971), o lendário diretor de arte da Harper's Bazaar, iniciando assim sua carreira como fotógrafo de moda, e colaborou para diversas revistas, como a Vogue e Esquire. A partir dos anos 60 dedicou-se à fotografia publicitária e aos projetos pessoais. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-udLigNnRCRs/VKxPncAsGDI/AAAAAAAAIeM/1T5kCM-M7Ck/s1600/PF103029.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-udLigNnRCRs/VKxPncAsGDI/AAAAAAAAIeM/1T5kCM-M7Ck/s1600/PF103029.jpg" height="416" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Saul Leiter </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">marcou um novo tipo de fotografia de rua, principalmente sua obra produzida em East Village em Manhattan. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Ele aplicou uma mentalidade pictórica que o mundo da fotografia não tinha visto", </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">disse a assistente do fotógrafo e diretora da Fundação Saul Leiter, Margit Erb</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> (New York Times, 27 de novembro de 2013). </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Leiter e Diane Arbus (1923-1971) moravam na mesma rua (10th Street, East Village), e com frequência a ajudava com suas tarefas como levar a roupa para lavar quando Arbus teve hepatite. Quando ele perguntou a Arbus se poderia fotografá-la, ela lhe respondeu: "Não teria medo de ser fotografada por você." Mais tarde, Arbus comentou com Leiter que gostaria de ver o mundo como ele realmente é e Leiter retrucou que não seria muito bom para seu trabalho já que possuía uma visão própria e especial.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1948, Leiter trocou os filmes em preto e branco pelos coloridos. Ele obtinha</span><span style="font-family: Arial; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; widows: 2;"> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">cores suaves</span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> de filmes vencidos, ou usava filmes mais baratos e imprevisíveis de empresas desconhecidas para criar sua própria paleta de cores. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fotos: ©</span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Saul Leiter Estate, C</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ortesia Howard Greenberg Gallery </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(Rain, Nova York, c. 1940 / Diane Arbus em seu apartamento, 2 de novembro de 1970) / (Early Black and White, introdução por Martin Harrison, Steidl / Howard Greenberg Library, 2014 / Steve Crist, Contact Sheet, AMMO Books, 2012)</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Link <a href="http://www.howardgreenberg.com/#home" rel="nofollow" target="_blank">Howard Greenberg Gallery</a></span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-58380201166063904042014-12-27T15:49:00.000-02:002014-12-27T22:09:19.175-02:00José Medeiros: Olho da rua<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-N0oDE_Cl5Ss/VJ7tfBTqZHI/AAAAAAAAIcQ/TYTClFXXLNw/s1600/Jose%2BMedeiros%2BCaiapo%2Bxavante%2BIMS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-N0oDE_Cl5Ss/VJ7tfBTqZHI/AAAAAAAAIcQ/TYTClFXXLNw/s1600/Jose%2BMedeiros%2BCaiapo%2Bxavante%2BIMS.jpg" height="318" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"No sertão do Nordeste brotam fábulas. Uma das melhores germinou na fertilíssima lavra do piauiense José Medeiros, que foi capaz de contá-la como um cantador, porém sem viola - e também sem a xilogravura e as palavras dos folhetos de cordel. Ele saiu com sua "máquina de ver" a tiracolo e se embrenhou por este Brasil adentro para extrair riquezas de se admirar pelo mundo afora." Leonel Kaz</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxQfA5qMqeIQegZo7LwD9WueiH6Kr7aigC7l2PS_zmMcOldCF8ir6svC4HiDdY460R2wpVd0X7pzcn1fOVQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">José Medeiros (1921-1990) nasceu em Teresina, Piauí. Aos 12 anos, havia aprendido a técnica de revelação com seu pai, um fotógrafo amador, e desde então não parou mais de fotografar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fotos: ©</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> José Medeiros (índio Caiapó, 1957 e índio Xavante, 1949, acervo Instituto Moreira Salles - IMS / Olho da Rua: O Brasil nas fotos de José Medeiros. Texto Leonel Kaz. Apresentação Arnaldo Jabor. Rio de Janeiro, Aprazível Edições, 2005/2006) / (Ella Fitzgerald e Joe Pass. Nature Boy, compositor Eden Ahbez (1908-1995) / Álbum Fitzgerald & Pass Again, Original Jazz Classics, 1976)</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um postal para o amigo Milton Ostetto.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-12208131627987635232014-12-23T20:38:00.005-02:002020-01-05T22:58:33.228-03:00Repórteres sem Fronteiras: campanha 2014<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6CLh15Spb1OdX-bS-JHww0Se4QcNf5dzeot2PIn1610wNiJHIFBvsLyGRVXfn434g5a9vrDeUZpLFOM0g1HpJumtk54YUEN7VL8cyBmcC_Aei8Nu3i6BDIIbD5aa1s5XK5oMtFbUdav8/s1600/Captura+de+Tela+2014-12-23+a%CC%80s+19.28.23.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="312" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6CLh15Spb1OdX-bS-JHww0Se4QcNf5dzeot2PIn1610wNiJHIFBvsLyGRVXfn434g5a9vrDeUZpLFOM0g1HpJumtk54YUEN7VL8cyBmcC_Aei8Nu3i6BDIIbD5aa1s5XK5oMtFbUdav8/s1600/Captura+de+Tela+2014-12-23+a%CC%80s+19.28.23.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em todo o mundo, 178 jornalistas estão presos. Repórteres são os principais alvos por aqueles que querem encobrir seus crimes. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Reporters Without Borders</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Link <a href="https://www.youtube.com/watch?v=zL-0NVUr3fQ" rel="nofollow" target="_blank">Container</a></span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-32223770762159618092014-12-12T23:24:00.001-02:002015-01-24T00:30:39.929-02:00Ernesto Bazan: Isla<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-q14qJD5FDsM/VHJF935PwbI/AAAAAAAAIVE/ycSY-c8NZ50/s1600/Ernesto%2BBazan%2BHavana%2BCuba%2B2002.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-q14qJD5FDsM/VHJF935PwbI/AAAAAAAAIVE/ycSY-c8NZ50/s1600/Ernesto%2BBazan%2BHavana%2BCuba%2B2002.jpg" height="256" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nascido em Palermo em 1959, Ernesto Bazan mudou-se para Nova York em 1979 para estudar fotografia na School of Visual Arts e em 1982 ganhou o prêmio Rencontres d'Arles International Photography, na categoria Jovens Fotógrafos. Em seu primeiro livro, Il Passato Perpetuo, publicado em 1982, uma série de fotografias sobre a comunidade ítalo-americana em Nova York, produzidas ao longo de quatro anos. Em 1983, viaja para a Ásia com bolsa de estudos concedida pela Paris Match. Bazan torna-se membro da agência Contrasto em 1992, e inicia o projeto sobre Cuba, recebendo o prêmio World Press Photo (1996), na categoria Vida Cotidiana, o prêmio Mother Jones, e em 1998, o prestigiado prêmio W. Eugene Smith</span>. <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bazan se mudou para Cuba em 1992, onde pôde desenvolver seu trabalho e onde encontrou a sua vocação de professor. D</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">urante o período mais difícil da ilha, chamado de "período especial", a</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">s fotografias de Bazan concentram-se em seus habitantes e em sua luta desesperada para sobreviver. "No entanto, eles nunca perderam a capacidade de sorrir. Tentei captar a sua dignidade, sua paixão pela música e dança, seu fervor religioso", diz Bazan. Impedido pelas autoridades cubanas de viajar para participar de seus workshops de fotografia, em 2006 Bazan foi morar com sua família em Veracruz, no México. Seis anos depois, ele encontra suas fotografias panorâmicas em preto e branco, guardadas e esquecidas numa caixa velha. Bazan usou uma câmera panorâmica cerca de 11 anos atrás, comprada de um amigo que fazia pouco uso dela: "Para trabalhar com a panorâmica você tem que esquecer o 35 mm e aprender como compor a foto, que é duas vezes maior. Foi um processo intuitivo. Posso dizer isso agora, mas na época eu não sabia". </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois de 14 anos vivendo em Cuba, Bazan publica Isla (2014). Fecha com este livro de fotos panorâmicas a trilogia iniciada com Bazan Cuba (2008), prêmio de Melhor Livro do Ano no Festival de Fotografia de Nova York, e Al Campo (2011), coletânea de fotos sobre a vida agrícola e rural, seu primeiro livro com fotos em cores. Inspirou-o, sobretudo, o grau de identidade dessa relação com os amigos agricultores, gente humilde e sábia, compartilhando refeições, fumando charutos, conversando sobre plantio e colheita, família e existência.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com o livro Isla, Bazan diz adeus a Cuba. Não é difícil compreender por que publicá-lo custou tanto ao fotógrafo, oito anos pelo menos. É o livro em que Bazan descobre, e narra, o amor verdadeiro pelo povo cubano - para sempre.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foto: © Ernesto Bazan (Pai e filho, Havana, Cuba, 2002 / Isla, Bazan Photos Publishing, 2014 / Kickstarter. Reprodução cortesia do fotógrafo. Todos os direitos reservados).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Link <a href="http://bazanphotosworkshops.com/" rel="nofollow" target="_blank">Bazan Photos Workshops</a></span><br />
<br />
<iframe frameborder="0" height="360" scrolling="no" src="https://www.kickstarter.com/projects/1570935781/isla-the-last-chapter-of-my-unimaginable-cuban-tri/widget/video.html" width="480"> </iframe>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-88235533739529003492014-12-06T11:50:00.001-02:002018-08-01T15:49:24.583-03:00Graham Smith<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-81VQprtbxeE/VIHvgWYkl_I/AAAAAAAAIV0/W6h5Iez6Juc/s1600/Graham%2BSmith%2B1983%2BUm%2Bpostal.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="528" src="https://2.bp.blogspot.com/-81VQprtbxeE/VIHvgWYkl_I/AAAAAAAAIV0/W6h5Iez6Juc/s1600/Graham%2BSmith%2B1983%2BUm%2Bpostal.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Graham Smith (1947) usou uma câmera de grande formato quando começou a fotografar familiares, amigos, paisagens e comunidades operárias e indústrias pesadas em torno de sua cidade natal, Middlesbrough, na costa nordeste da Inglaterra. M</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">otivado por uma profunda convicção pessoal e política, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Smith produziu fotos como Thirty eight bastard years on the furnace front. Mess room for number 4 and number 5 furnaces</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> (</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Trinta e oito anos desgraçados na frente da fornalha número</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> 4 e número 5)</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">, retrata um homem - fatigado sem saber onde foram parar os anos - no refeitório de uma fundição de aço. Muitas vezes as fotografias de Smith eram uma resposta íntima a pubs específicos que ele frequentou por muitos anos, os quais, para alguns, funcionavam como centros comunitários ou locais de refúgio de situações desesperadoras. Nos anos 80, Margaret Thatcher (primeira-ministra britânica de 1979 a 1990), recorre a políticas ditas neoliberais: a intervenção do Estado na vida econômica é limitada para deixar espaço à livre concorrência. Essas políticas provocam grandes mudanças e movimentos de greve, especialmente na Grã-Bretanha. Membro de uma família com quatro gerações de trabalhadores na metalurgia e siderurgia, as demissões em massa e o declínio das atividades industriais tiveram nítidos efeitos sobre a sua produção fotográfica.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Graham Smith e Christopher Killip exibiram suas fotografias na exposição conjunta "Another Country" na Serpentine Gallery, em Londres, em 1985. Incomodado com as críticas da imprensa às suas fotos, Smith deixou de fotografar em 1990 e desde então raramente exibiu ou publicou seus trabalhos.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Suas fotografias encontram-se representadas nas coleções permanentes do Museum of Modern Art, Victoria and Albert Museum, Rose Gallery e Eric Franck Fine Art.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Foto: ©</span> <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Graham Smith (Thirty eight bastard years on the furnace front. Mess room for number 4 and number 5 furnaces. Clay Lane, South Bank, Middlesbrough, 1983 / Tudo sobre Fotografia, editor geral Julliet Hacking. Tradução Fabiano Morais, Fernanda Abreu e Ivo Korytowski, Sextante, 2012)</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-AgKUpbt1vrQ/VILlwXf7tcI/AAAAAAAAIWE/EBvQ6z2PtvU/s1600/Graham%2BSmith%2BEric%2BFranck%2BFine%2BArt.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="145" src="https://3.bp.blogspot.com/-AgKUpbt1vrQ/VILlwXf7tcI/AAAAAAAAIWE/EBvQ6z2PtvU/s1600/Graham%2BSmith%2BEric%2BFranck%2BFine%2BArt.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Foto original (reprodução em baixa resolução), sem corte na lateral à direita (Eric Franck Fine Art).</span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-25464136714920449552014-11-06T18:42:00.001-02:002018-08-07T15:02:10.911-03:00Baron Wolman: Rolling Stone<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-TW1BUOgXpDU/W2negFXRF5I/AAAAAAAAI94/cAXB5gGhgRwQYrBozNvBgjK_a9XDXaHigCLcBGAs/s1600/Baron%2BWolman%2BHendrix%2BZappa%2Bumpostal.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="414" data-original-width="908" height="289" src="https://4.bp.blogspot.com/-TW1BUOgXpDU/W2negFXRF5I/AAAAAAAAI94/cAXB5gGhgRwQYrBozNvBgjK_a9XDXaHigCLcBGAs/s640/Baron%2BWolman%2BHendrix%2BZappa%2Bumpostal.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"A súbita explosão de uma nova forma de expressão", Marshall McLuhan referindo-se ao movimento underground dos anos 60, especialmente em São Francisco, que ultrapassou as fronteiras da música e adotou valores culturais e posições políticas alternativas, fora dos padrões sociais convencionais ou contra eles. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No final da década de 1960, Baron Wolman vivia no distrito Haight-Asbury em São Francisco, ganhando a vida como fotojornalista, trabalhando para qualquer um que lhe pagasse para tirar fotos. Em abril de 1967, o Mills College, em Oakland, Califórnia, um de seus clientes regulares, organizou um simpósio sobre rock 'n' roll. Nesse evento, o jovem jornalista Jann Wenner o convidou para se juntar à equipe como fotógrafo de uma revista, ainda sem nome, e, em caso afirmativo, se ele teria 10 mil dólares para investir. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Rolling Stone nasceu de uma ideia de Jann Wenner e Ralph Gleason, de que era hora de lançar uma publicação profissional sobre música enfatizando a crítica e a análise no lugar dos artigos sobre negócios da indústria musical, tão comuns ao gênero. O primeiro número da revista foi publicado em 9 de novembro de 1967. Na capa havia o logo desenhado a mão criado pelo designer Rick Griffin e uma foto de John Lennon no filme Que delícia de guerra. No miolo, o primeiro trabalho de Wolman para a revista, uma coletânia de fotos do Grateful Dead, sendo que algumas delas tinham sido proibidas, por alegação de envolvimento com maconha. Wolman fotografou os músicos pagando fiança e mais tarde posando nos degraus de sua casa na Rua Ashbury, 710, depois de uma memorável coletiva de imprensa em que os membros da banda explicavam seu posicionamento frente à prisão.
Nos três anos em que fez parte da equipe da Rolling Stone, Wolman tinha consciência de estar participando de algo novo, destinado ao sucesso: "Tínhamos uma liberdade que, naquela época, os jornalistas desconheciam - fossem eles escritores ou fotógrafos -, uma liberdade para escrever e fotografar como quiséssemos, de sermos excêntricos, irônicos e irreverentes". Todavia, poucos teriam imaginado que a revista Rolling Stone ainda estaria sendo publicada após todas as outras revistas da contracultura do rock terem fechado as portas. Da mesma maneira, sem pensar jamais no valor que essas fotos teriam décadas mais tarde.
Wolman testemunhou os acontecimentos mais importantes de uma geração de músicos - um retrato honesto, poderoso e simples de Jimi Hendrix, Frank Zappa, Janis Joplin, Eric Clapton, Miles Davis, Bob Dylan, entre outros. Captou imagens marcantes em Woodstock (1969), um festival que se tornou emblemático de uma época. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"A fotografia de Baron abriu as portas para incontáveis pessoas que, inspiradas por suas fotografias, decidiram pegar uma câmera e elas mesmas fotografarem os músicos", explica Dave Brolan em texto de apresentação do livro de Wolman, Every Picture Tells a Story…The Rolling Stone Years (Omnibus Press, 2011).
"Ele fez as escolhas com olhar de águia para os momentos que o comoviam e agora nos comovem, em filmes que rodou em sua câmera há aproximadamente 40 anos. Aqui estão elas, ainda frescas, ainda vivas, graças a Wolman", escreveu Tony Lane, concordando com a observação de Jerry Hopkins. "Eu digo que ele ainda vende sonhos".
</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fotos: ©</span> <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sylvia Johnson (o fotógrafo Baron Wolman e, ao fundo, foto de Jimi Hendrix, São Francisco, 1968) e </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">©</span> <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Baron Wolman (Frank Zappa, Laurel Canyon, Los Angeles, 1968)</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Cortesia do fotógrafo. Todos os direitos reservados.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">(Os anos da Rolling Stone: cada foto conta uma história/ Baron Wolman; tradução Rosalia Munhoz. - São Paulo: Madras, 2012)</span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-61595230703385831412014-10-28T10:08:00.001-02:002015-04-04T21:17:07.151-03:00Edu Simões: La Quatrième Image<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-0Eu2B3PyP9M/VE6wQlkQNXI/AAAAAAAAISY/pudwx5p8eqI/s1600/Edu%2BSimoes%2Bconvite.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-0Eu2B3PyP9M/VE6wQlkQNXI/AAAAAAAAISY/pudwx5p8eqI/s1600/Edu%2BSimoes%2Bconvite.jpg" height="640" width="369" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Convite / Foto: © Edu Simões (Menino com sucuri, Amazônia) </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Link: <a href="http://www.edusimoes.com.br/" target="_blank">Edu Simões</a> </span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29031475293053234.post-21835070603410272162014-10-24T20:02:00.000-02:002014-10-27T22:39:17.600-02:00René Burri (1933-2014)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-jVDqkMsgpVk/VEqStjZxsTI/AAAAAAAAISI/vUoUYL-scPE/s1600/Rene%2BBurri%2BMilao%2B1953%2BUm%2Bpostal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-jVDqkMsgpVk/VEqStjZxsTI/AAAAAAAAISI/vUoUYL-scPE/s1600/Rene%2BBurri%2BMilao%2B1953%2BUm%2Bpostal.jpg" height="417" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em um texto de 1957, o fotógrafo suíço René Burri descreveu seu encontro com Pablo Picasso (1981-1973). Como diz o fotógrafo Claudio Versiani "a história que conta uma fotografia". </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1953, René Burri, um jovem estudante de arte em Zurique, estava em Milão, na Itália, quando foi ver uma exposição de Picasso. O painel Guernica (1937) estava em exposição no Palazzo Reale, antigo palácio real que fora bombardeado durante a Segunda Guerra Mundial, e apesar de terem refeito o telhado, nas paredes havia marcas da guerra. Burri sente grande admiração pela pessoa de Picasso, o homem por trás do artista:" Vi pessoas chorando. Foi emocionante. Picasso mudou a minha vida".
Em Zurique, Burri mostra as fotografias da exposição a um de seus professores, o designer gráfico Alfred Willimann, que sugere o projeto de um pequeno livro. O passo seguinte foi a impressão de três exemplares, um livro para Willimann, um para Burri e o outro foi para o arquivo da escola. Dois anos mais tarde, Burri conhece Daniel-Henry Kahnweiler, colecionador e marchand que trabalhou com Matisse e Braque. Esse encontro casual ocorreu no café Select, em Zurique. O fotógrafo aproveita a sorte grande e pergunta, então, se Kahnweiler poderia mostrar seu livro a Picasso. Ele diz que sim. Quando já estava certo de que não iria obter resposta, recebeu uma carta: "Caro Sr. Burri, Pablo Picasso gostou muito do seu trabalho, mas gostaria que soubesse, ele perdeu o livro. Caso eu tenha alguma novidade, entrarei em contato. E não teve mais notícias." Burri se associou à Magnum em 1955, ano em que ficou vários dias à espreita para fotografar Picasso. No estúdio em Paris, seu secretário Jaime Sabartés lhe dizia simplesmente, deixe-me ver o que posso fazer para ajudá-lo.
Em 1957, a revista Holliday o convida para fazer uma série de fotografias na Espanha. Hospedado em um hotel de luxo na praia em San Sebastián, Burri pega um jornal local e vê o seguinte artigo: Picasso vai para as touradas. Burri dirigi a noite toda, parando apenas para um café. Chega em Nimes na manhã seguinte: "Na arquibancada fiz um gesto com minha câmera para saber se Picasso consentia em ser fotografado, ele acenou com a cabeça para dizer que estava tudo certo. Eu mostrei as fotos para o meu melhor cliente, a revista Du. Eles estavam fazendo uma matéria sobre
Picasso e tinha um outro fotógrafo fazendo as reproduções de sua obra, então me juntei a ele em uma visita à Villa La Californie, em Cannes. Eu ainda tinha que esperar, Sabartés poderia dizer: Bem, ele está ocupado. Quando finalmente ele me deixou entrar, vejo Picasso pegando um pedaço de papel e transformando-o em algo incrível, como um mágico. Fiz uma sessão de fotos com ele, Jaqueline e as crianças. Em determinado momento, eu disse a mim mesmo, René, seu pequeno livro deve estar em algum lugar nessa bagunça! Picasso nunca jogava nada fora. Enquanto olhava ao redor, me perguntando onde poderia estar escondido, Picasso olhou para mim e disse: Diga-me o que você estava pensando. Aquilo foi muito intenso, como se ele pudesse ler a minha mente, e eu me senti como uma criança apanhada com a mão na botija. Por um segundo, pensei em contar-lhe toda a história sobre o livreto, mas não o fiz."</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dy-z3z-W65FvO0hNcqozhltUf0M8Y32SfCGDdUoxv3BjS8qVTcyTSpwbWrrOwnRzUBHaeCpymkBc1a-k_Tc' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
"Fotografei em Berlim, Chipre, Egito, Peru, Japão, Cuba. Fotografei a Guerra dos Seis Dias, em Israel, e os norte-americanos na Coréia. Fotografei personalidades, como Maria Callas, Le Corbusier e Che Guevara. Mas de certa maneira, meu encontro com Picasso foi um divisor de águas. Percebi que eu não sou um fanático por foto. Tomando-se a fotografia como uma forma de estabelecer-me na vida. Tive sorte e foi uma benção para mim. Mas há um outro nível de fotógrafo com sua propensão a supervalorizar o trabalho - a difícil competição para chamar a atenção do assunto; onde tirar fotos é como usar uma arma. Sem dúvida, um nível de profissionalismo que eu não desejo seguir."</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fotos: ©</span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">René Burri / Magnum Photos (Guernica em exibição no Palazzo Reale, Milão, 1953 / Villa La Californie, Cannes, 1957 / Revista Du, agosto de 1958 / Magnum Stories, Phaidon, 2004)</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um postal para o amigo Claudio Versiani.</span>Meg Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/12010796851016151778noreply@blogger.com1