domingo, 7 de outubro de 2007

Histórias de vida

O fotógrafo Félix Nadar (1820-1910) nos conta que seu amigo Balzac tinha um medo profundo de ser fotografado. Balzac acreditava que os corpos eram formados por camadas de imagens e concluiu que toda vez que alguém era fotografado uma dessas camadas era transferida do corpo para a fotografia. Na verdade era o excesso de vida, o problema dos primeiros fotógrafos. Devido à demora do tempo de exposição, a pessoa para parecer viva tinha que se fingir de morta.
Foto: © Félix Nadar

6 comentários:

Anônimo disse...

Oi Meg,

Ainda bem que criou seu blog. Voce não podia ficar de fora desse lance de compartilhar um pouco da sua visão de mundo com todos. Um postal para um amigo é uma idéia muito feliz, posso esperar que daqui saiam sempre bons momentos.

Besos de Luis

Anônimo disse...

Dá um trabalhão ter um blog, mas é importante. Só não entendi porque se assina Meg e não coloca o seu perfil.

Anônimo disse...

Meg,
Tem uma personagem de um livro do Milan Kundera que diz assim: "Quando você coloca lado a lado a foto de dois rostos diferentes, fica espantado com tudo que os diferencia. Mas quando tem diante de si duzentos e tantos rostos, compreende, de repente, que não se vê senão numerosas variantes de um só rosto, e que nenhum indivíduo jamais existiu." Não é instigante isso?

Beijo,

Diandra.

Anônimo disse...

Shirlei, nunca imaginei que frequentaria um blog, muito menos que um dia teria um blog.
Quanto ao perfil, prefiro assim.

Edgard disse...

hoje é impossível alguém chegar ao raciocínio do Balzac...

Meg Rodrigues disse...

Oi, Edgard

A história das camadas é difícil mesmo, mas acredite, ainda é possível ler nos livros de alguns antropólogos casos semelhantes, onde os fotógrafos seriam "ladrões de alma".

Abraços