O fotógrafo Félix Nadar (1820-1910) nos conta que seu amigo Balzac tinha um medo profundo de ser fotografado. Balzac acreditava que os corpos eram formados por camadas de imagens e concluiu que toda vez que alguém era fotografado uma dessas camadas era transferida do corpo para a fotografia. Na verdade era o excesso de vida, o problema dos primeiros fotógrafos. Devido à demora do tempo de exposição, a pessoa para parecer viva tinha que se fingir de morta.
Foto: © Félix Nadar
6 comentários:
Oi Meg,
Ainda bem que criou seu blog. Voce não podia ficar de fora desse lance de compartilhar um pouco da sua visão de mundo com todos. Um postal para um amigo é uma idéia muito feliz, posso esperar que daqui saiam sempre bons momentos.
Besos de Luis
Dá um trabalhão ter um blog, mas é importante. Só não entendi porque se assina Meg e não coloca o seu perfil.
Meg,
Tem uma personagem de um livro do Milan Kundera que diz assim: "Quando você coloca lado a lado a foto de dois rostos diferentes, fica espantado com tudo que os diferencia. Mas quando tem diante de si duzentos e tantos rostos, compreende, de repente, que não se vê senão numerosas variantes de um só rosto, e que nenhum indivíduo jamais existiu." Não é instigante isso?
Beijo,
Diandra.
Shirlei, nunca imaginei que frequentaria um blog, muito menos que um dia teria um blog.
Quanto ao perfil, prefiro assim.
hoje é impossível alguém chegar ao raciocínio do Balzac...
Oi, Edgard
A história das camadas é difícil mesmo, mas acredite, ainda é possível ler nos livros de alguns antropólogos casos semelhantes, onde os fotógrafos seriam "ladrões de alma".
Abraços
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