André Kertész (1894-1985) mostrou a estética especial da câmera pequena. Em 1925 quando a primeira Leica de 35 milímetros foi lançada, parecia perfeita para Kertész e seu senso artístico. O plano de fotografia de suas imagens é uma espécie de desenho, adorava formar figuras em direção a um ponto de fuga. Após uma doença grave, decidiu trabalhar exclusivamente como fotógrafo independente. Nos passeios ao ar livre registrou imagens simples, com toda a beleza que é o ato de ver.
Foto: © André Kertész
4 comentários:
Oi Meg,
Gostei muito dessa. Fale sobre o conceito "ponto de fuga", onde posso identifica-lo na foto
Bj
Oi Luis,
Na foto do post não há ponto de fuga. Kertész fotografou muitas escadas com linhas de sombras, imagens com profundidade espacial.
AS fotos mais famosas desse fotógrafo são: O garfo (1928) e Banco de jardim (1962)
Beijos
Meg,
esse tal de André Kertész é magnífico!
O fotógrafo Português recentemente falecido Gerard Castello Lopes, dizia que o seu trabalho era sobretudo de denúncia, mas quando fez uma selecção das suas fotos para a sua primeira exposição encontrou um grande número de fotos em que esse seu objectivo não estava presente mas que ele gostava muito porque apresentavam uma certa "vibração estética". Penso que o trabalho de Kertész tem um pouco dessa tendência.
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