
"Tudo se passa como se, perante a imagem fotográfica, a visão empírica se desdobrasse numa visão onírica, análoga a isso que Rimbaud chamava de vidência, e não de todo estranha ao que as videntes chamam ver uma segunda visão, como é costume dizer-se, uma visão que, por último, viesse revelar as belezas ou segredos ignorados da primeira. Certamente não foi por acaso que os técnicos sentiram a necessidade de inventar, para preencher a insuficiência do verbo ver, o verbo visionar." © Edgar Morin
Foto: © Izis
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