terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Frações de tempo

"Os povos primitivos não conheciam a necessidade de dividir o tempo em filigramas. Para os antigos não existiam minutos ou segundos. Artistas como Stevenson ou Gauguin fugiram da Europa e aportaram em ilhas onde não havia relógios. Nem o carteiro nem o telefone apoquentavam Platão. Virgílio nunca precisou correr para pegar um trem. Descartes se perdeu em pensamentos nos canais de Amsterdã. Hoje, porém, nossos movimentos são regidos por frações exatas de tempo. Até mesmo a vigésima parte de um segundo começa a não mais ser irrelevante em certas áreas técnicas."
© Paul Valéry (The outlook for intelligence, 1989)
Foto: © William Klein

8 comentários:

Meg Rodrigues disse...

Aos amigos,

Um bom natal e um ótimo ano novo!

E muitos abraços apertados.

Anônimo disse...

Oi Mag,

Bom Natal!!!
E um Ano Novo muito feliz com perfume de magnólia.

Beijos.
:)

Meg Rodrigues disse...

Oi Vicky,

Tudo de bom pra você! Com muita paz e alegria no coração.

Beijos

Madalena Lello disse...

Meg, já vou tarde para lhe desejar um bom natal, mas ainda vou a tempo, mesmo a justa, para lhe desejar umas optimas entradas e que continue que este seu excelente blog.

Meg Rodrigues disse...

Madalena,

Obrigada.
Você é uma referência para mim.
Feliz 2009.

Anônimo disse...

Blog lindo.

Fico pensando aqui que também não queria dividir meu tempo em fligramas e derretidos os ponteiros do relógio, fazer muita arte.

A Respigadeira disse...

Meg,

já leste o livro "O Papalagui"? A visão do narrador sobre a obsessão dos povos ocidentais sobre o Tempo é hilariante e muito verdadeira.


Espero que as festas tenham corrido muito bem. Para 2009, desejo, com todo o meu coração, um ano cheio de meomentos felizes.


Muitos beijinhos

Meg Rodrigues disse...

Não conheço. Dei uma espiada rápida em algumas resenhas.
Eu sei que estamos sempre correndo contra o tempo.

A passagem de ano novo foi super tranquila.
Obrigada.Feliz 2009!

Quando puder, conheça o blog de Érika. Ela está desenvolvendo um trabalho sobre "violência doméstica", muito bom.

Beijos