"O que eu mais gosto é de ir onde nunca estive. Quando chega o momento de partir, de ônibus ou de táxi, para o outro extremo da cidade, é como ir de encontro ao desconhecido. Sempre foi assim. E às vezes entro em pânico". Texto de Arbus, que se suicidou em 26 de julho de 1971, publicado em “Diane Arbus”, pela Aperture, Nova York, em 1972. Com projeto gráfico de sua filha, Doon Arbus e de Marvin Israel, e colaboração de John Szarkowski, Richard Avedon e Lisette Model. E também, Neil Selkirk, que durante um ano pesquisou as fotografias de Arbus, comparando-as com seus negativos e Ikko Narahara, responsável por extrair os textos a partir de vários escritos e entrevistas. Arbus manteve pequenos cadernos, de capa preta e espiral, preenchidos com trechos de livros, seus pensamentos, listas de coisas que planejava fazer e pontuado de frases ditas por seus amigos. Histórias de vida que Arbus ouviu das pessoas fotografadas.
Em um dia quente de verão, o relato do encontro com Diane Arbus, por Allan Porter, diretor da revista suíça Camera.
Foto: © Diane Arbus (A flower girl at a wedding, Conn, 1964)
2 comentários:
gosto muito das imagens da diane arbus, quero indicar um bom texto filosófico sobre as fotos diane, chama-se:
Estados Unidos visto em fotos de um ângulo sombrio.
esta no livro:
SANTAG, Susan. Sobre Fotografia.
São Paulo/SP: Companhia das Letras. 2004.
não sei se conhece, se não vale a pena ver.
abraços parabens pelo blog que gostei muito
muito obrigado pela dica sobre o livro de berger, vou procurar - lo p/ dar uma olhada
abraços
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