Em 1882 Marc Ferrez organizou um álbum sobre a Estrada de Ferro Minas & Rio com vinte e oito fotografias, hoje integrado ao acervo da Biblioteca Nacional. Marc Ferrez ao escolher um assunto, ainda que puramente documental, procurava um ângulo original, um visual novo. Seu trabalho de preparação das chapas úmidas (utilizadas até 1890) efetuado longe do laboratório, era uma arte trabalhosa. As fotografias feitas no interior das províncias de Minas Gerais e da Bahia, na Serra dos Órgãos, em plena floresta ou no sertão, Ferrez levava uma tenda que servisse de quarto escuro, um mínimo de dez a doze frascos de química e banheiras de manipulação, sem falar no tripé, na pesada máquina fotográfica, objetivas e caixas de chapas de vidro. Gilberto Ferrez (A fotografia no Brasil, 1840-1900, Fundação Nacional de Arte, Fundação Nacional Pró Memória, 1985).
Fotografia de Marc Ferrez ( 1843 -1923), limpa trilhos de locomotiva, Minas Gerais, 1880 (Coleção Gilberto Ferrez).
Fotografia (albúmen) de Augusto Stahl, em 1858, a segunda locomotiva a trafegar no Brasil, na Estrada de Ferro Recife & S. Francisco Railway Co., a primeira foi a Baronesa, da Estrada de Ferro Mauá, Rio de Janeiro.
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