A fotógrafa italiana Albertina d’Urso desenvolve um trabalho pessoal e ligado às causas sociais e humanitárias. A primeira reportagem aconteceu em 2004, quando acompanhou o processo de adoção de crianças junto a uma instituição de caridade, em Mumbai. As fotos foram publicadas em livro, Bomayslum, pela Editora Skira e exibidas na Libreria degli Atellani, em Milão. Entre as exposições que participou estão: Milano-Kabul no stop, projeto sobre as consequências da guerra no Afeganistão, Corpos à Venda, Bombaim, no Insa At Center, em Seul, Abruzzo no teatro Dal Verme, em Milão. Albertina d'Urso conquistou prêmios internacionais no campo da reportagem de investigação e recebeu o Canon Young Photographers Award com o projeto Welcome to Compton, sobre gangues e violência em Los Angeles. Recentemente, Albertina d’Urso atribuiu um outro significado ao ato fotográfico. Chama-se Ti Moun Yo, children of Haiti, livro publicado pela agência Contrasto e exibido na Forma, Centro Internazionali di Fotografia, na Itália. Albertina d’Urso não buscou registrar a situação de pobreza, mas criar uma imagem capaz de gerar um sentimento coletivo em relação ao futuro do Haiti. Todas as receitas com a venda deste livro vão para a Fundação Francesca Rava, uma organização sem fins lucrativos que mantém o Hospital Pediátrico NPH São Damien, um centro de reabilitação para crianças deficientes, um orfanato e 16 escolas de rua. No site da Fundação, a notícia de que as crianças do orfanato estão bem.
Este post é dedicado à Francis Fantoli e Zilda Arns.
Fotos: © Albertina d'Urso (www.albertinadurso.com/)
Um comentário:
Fotos gentilmente cedidas. Todos os direitos reservados a Albertina d'Urso.
Obrigada!
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