Em 1922, Alfred Stieglitz (1986-1946) fotografou uma série de nuvens, "Equivalências" (Equivalents). São fotografias de natureza abstrata que giram com autonomia no espaço, onde Stieglitz exclui do campo fotográfico qualquer indicação que vincule a imagem à terra. Podemos colocar as fotos de cabeça para baixo, virá-las em todas as posições. Sempre serão nuvens. O próprio Stieglitz utilizou essa polivalência espacial expondo ou publicando várias vezes as mesmas fotografias em orientações diferentes. Um fotógrafo que desejava transmitir o que via, a sua fotografia idéia.
4 comentários:
Ótima explicação. Muito interessante.
Bj
Oi Mag, saudades das fotos e de você, claro.
Adorei a explicação...
Adoro observar nuvens... Vivem sobre nós cmo um segundo mundo.
Nuvens brancas que expandindo-se refletem desenhos... transmitindo ao observador uma sensação curiosa, em formas que se revelam como sonhos.
Nuvens negras crescem lá em cima, adensando-se, às vezes, em assustadores monumentos... castelos cinzentos... típicos de contos fantasmagóricos... ameaçadoras...
Depois, água aos chuás, que soam como aplausos ao bater nas janelas e nas calçadas. Apalausos da natureza aos nossos pesadelos.
Aplausos para você... Pela sencibilidade do blog.
Beijo,
Vicky.
Oi Mag,
É que eu, na pressa, comi o "o" do como...rs!!!
Beijo.
Vicky e Luis,
Saudades de vocês!
Bjs
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