quarta-feira, 27 de maio de 2015
Mary Ellen Mark (1940-2015)
Desde o início de sua carreira em 1962, a documentarista norte-americana Mary Ellen Mark concebeu suas reportagens sem criar estereótipos sociais, mas também fez fotos que poderiam ser vistas como um forte comentário social. Em geral a fotografia que se via era produzida sob encomenda, para editorial ou publicidade. Em 1983, a pedido da revista Life, ela foi a Seattle fotografar crianças que haviam fugido de casa. Adolescentes com histórias individuais a serem contadas de perto. Lá conheceu uma menina de 13 anos apelidada de Tiny, e o início de uma longa saga ao longo de muitos anos. Em 2015, Mark e seu marido, Martin Bell, estavam em campanha (Kickstarter) para arrecadar fundos para um filme sobre Tiny, agora uma jovem senhora com dez filhos. O trabalho de Mark sempre esteve voltado para os mais desfavorecidos, e conquistou elogios internacionais com fotos de prostitutas na cidade de Mumbai, os pobres de Calcutá sob os cuidados de Madre Teresa e os artistas circenses na Índia. Para cada projeto, os doentes mentais de um hospital no Estado de Oregon, a família Damm, casal que vivia num carro com seus filhos em Los Angeles, ou nos sets de filmagem de Alice’s Restaurant, Satyricon, Apocalypse Now e One Flew Over the Cukoo’s Nest, Mark estava apenas tentando produzir fotografias poderosas e verdadeiras.
Mary Ellen Mark recebeu inúmeros prêmios, incluindo o Prêmio Cornell Capa do International Center of Photograpphy em 2001.
Foto: © Mary Ellen Mark (Casal no bar, Nova York ,1977. Fotografia incluída no projeto American Odyssey)
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2 comentários:
Informação extra que nem sabia, Meg; maneiro!
E você fotografa também? Onde posso ver seu trabalho?
Não sou fotógrafa, não.
Conhece o trabalho de Michael Wolf e Gabriele Croppi? Muito bom.
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