domingo, 14 de novembro de 2010
Tom Stoddart: China
"Que desabrochem cem flores, que disputem cem escolas de pensamento" (Eric Hobsbawm, tradução de Marcos Santarrita), slogan usado para designar o movimento gradual de abertura política na China em 1956. No ano seguinte, a oposição denunciou os abusos do Partido Comunista, e o governo não hesitou em levar a efeito severas retaliações. Nessa ocasião, MaoTsé -Tung decidiu promover competições esportivas como um meio de expandir a atuação política no país. Desde então, a China vem investindo recursos em treinamento de seus futuros atletas. Em 1993 o fotógrafo Tom Stoddart visitou diversas academias de esporte na China onde crianças muito pequenas, algumas de apenas quatro anos de idade, são submetidas a um rigoroso programa de exercícios. Nas fotografias de Stoddart, fisionomias com marcas de esgotamento físico e, também, leveza e graça de um pequeno corpo em movimento. Tom Stoddart trabalha em estreita colaboração com a agência Getty Images.
Foto: © Tom Stoddart (Young gymnast training at school, China, 1993)
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6 comentários:
Sempre lendo, Meg.
Me diga uma coisa, chica muy hermosa, tu és brasileña?
un beso
Obrigada (sempre!), Giuliano.
Lembrei de você. Pesquisando "Luis Carlos Prestes". O senhor google aparece e, em letras vermelhas: você quis dizer, respiro fundo, ele continua: sua intenção era pesquisar: "Luiz Carlos Prestes". E ninguém pode contestar essa e outras sutilezas históricas. Aprendendo.
Sim, sou brasileira (perfil / clique no meu nome).
Beijo
A very strong symbol !
The image of the girl, interesting and engaged: politically and economically marginalized , the sport is hope.
Oi Meg
mais uma referência anarquista:
o filme Sacco e Vanzetti, do meu xará Giuliano Montaldo.
E tenho mais dois livros:
O que é anarquismo, de Caio Túlio Costa and O anarquismo-História das ideias e dos movimentos libertários, de George Woodcock.
Besos e besos
Sacco e Vanzetti, bem lembrado. Tentei fazer um post sobre o julgamento inserindo o fotógrafo Ben Shahn, autor de vários desenhos, pinturas e um cartaz protesto, mas ficou horrível: tradução é coisa séria. Obrigada pelas dicas, Giuliano. Sua biblioteca deve ser imensa e de assuntos mais variados. Eu tenho uma atração por livros de arte, mas um detalhe, olho muito mais do que leio.
Beijo!
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